Oficina de Palavras.
Obrigada por visitar minha Oficina. Entre, fique à vontade. Ao trabalhar com as palavras, tanto podemos falar de amor como exorcizar a dor. Em ambos os casos,ter quem nos leia é fundamental.
quinta-feira, janeiro 26, 2017
De António para Flavia - Mensagem 1
António é um amigo português que desde que soube da história de Flavia e que ela, mesmo vivendo em coma tem a audição preservada, ele, mesmo com um mar a nos separar, começou a se comunicar com Flavia, através de mensagens de voz que coloco sempre que possível para Flavia ouvir. Gosto de fazer isso aos domingos por exemplo quando, dou folga para as duas técnicas de enfermagem que me ajudam a cuidar de Flavia. A voz de António nos faz companhia.
Para ouvir, toque na seta dentro do circulo laranja
domingo, agosto 21, 2011
Até qualquer dia.
Amigos,
Por necessidade de priorizar outras atividades, principalmente assuntos relacionados à Lei Federal para Segurança nas Piscinas do Brasil, vou dar um tempo nas postagens deste blog. Até quando, não sei.
Agradeço a todos quantos passaram por aqui, leram meus posts e deixarams seus comentários.
Até qualquer dia.
Continurei a publicar no blog de minha filha, o Flavia, vivendo em coma. Espero vê-los por lá.
Abraços.
Por necessidade de priorizar outras atividades, principalmente assuntos relacionados à Lei Federal para Segurança nas Piscinas do Brasil, vou dar um tempo nas postagens deste blog. Até quando, não sei.
Agradeço a todos quantos passaram por aqui, leram meus posts e deixarams seus comentários.
Até qualquer dia.
Continurei a publicar no blog de minha filha, o Flavia, vivendo em coma. Espero vê-los por lá.
Abraços.
domingo, julho 17, 2011
Índio doutor em Educação ensina crianças sobre um Brasil pouco conhecido nas escolas
O vídeo é um pouco longo, mas vale a pena.
terça-feira, julho 12, 2011
Ternura.
Para as netas e o netinho de Fatyly.
Fantasia, sonho, alegria ternura. E tudo o mais que a infância traduz.
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Chico Buarque,
João e Maria.,
Nara Leão
quinta-feira, junho 02, 2011
Quem matou Tereza? (crônica de Leila Jalul)
QUEM MATOU TEREZA?
Leila Jalul
“VOCÊ TENHA OU NÃO TENHA
MEDO NEGO, NEGA, O CARNAVAL
CHEGOU
MAIS CEDO OU MAIS TARDE ACABO
DE CABO A RABO COM ESSA
TRANSAÇÃO DE PAVOR
QUE DEUS ABENÇOOU”
DEUS E O DIABO - Caetano Veloso
Via de regra, para não dizer sempre, meus textos, sejam contos, crônicas ou artigos, encerram mortes. Ou mataram alguém, ou alguém está ameaçado de morte, ou, em melhor análise, um defunto vai ser enterrado e outro já está entrando na agulha. Não foi por acaso que Elson Martins, meu irmão jornalista, sugeriu o título de rasga-mortalha para o livrinho
SUINDARA. E quem é suindara, senão a forma eufemística de chamar a ave agourenta?
Alguém, não importa quem, mandou-me servir, em pratos fundos, este meu cardápio de estórias e devaneios para estudos de psiquiatria. Sem gueri-gueri ou flacs-flacs, nem fiquei ofendida! Doido bom é doido do bem!
Altino Machado, o jornalista que incentivou minhas escritas, dizia que eu tinha um bom lead. Tudo bem! Os parágrafos acima ficam sendo o lead! Juntando o que disseram Elson, o alguém que não importa quem e o Altino, por mais que a morte esteja presente na minha pauta, sou uma doida que sabe iniciar a abordagem sobre ela.
E quem matou Tereza, dona doida?
Garanto, juro, eu não fui!
Quando cheguei à cidade de Niterói (que sofre e eternamente irá sofrer de inveja e de ciúmes do Rio de Janeiro, a maravilhosa) mal tinha completado 12 anos, deparei-me com o incêndio criminoso daquele circo. Lembram? Sofri muito! Nos escombros, sapatinhos de crianças eram encontrados. Chupetas, ursinhos, sandálias de salto ou sapatinhos, ainda que chamuscados, eram recolhidos do rescaldo. Prevalecia o luto! Nos hospitais, principalmente no Antônio Pedro, havia gente queimada saindo pelo ladrão.
Fui morar com meus padrinhos numa vila no bairro Santa Rosa. A vila, na verdade, era um enfileirado de dez casas parede com parede. Janelas e portas, para sufoco dos “enquilinos”, somente as da frente e as do fundo. No norte, esse tipo de construção, merece o nome de quarteirão e, normalmente, é vivenda de mulheres ditas “da zona”. Lado a lado, quarto com quarto, sala com sala, era possível ouvir os gemidos das alcovas, o arrastado de cadeiras e, inclusive, saber se e quando as panelas de pressão das vizinhas estavam precisando de desligamento ou de água para que não voassem pelos ares. E mais, até era possível o reconhecimento do cardápio: cozido com legumes ou feijão preto com paio. Resumindo: a tão desejada privacidade, era de total inexistência.
Meus vizinhos eram dona Marieta, o esposo Sinforoso, italianos do porca-pipa-miséria e a filha Marly. Esta, meio que juntada com um salva-vidas saradão e sósia do Kirk Douglas, com direito a buraquinho no queixo. Do outro lado, o Joaquim português, dono da quitanda, a esposa Maria, do lar, e uma filha chamada Tereza. E é de Tereza que quero falar.
Tereza era um mulherão. Linda! Tinha uma pele rosa pálida de tanto que só vivia trancada em casa. Diferente da Marly, assídua frequentadora da praia de Icaraí, gostosona, torrada e sempre grudada no seu boyzão salvador dos náufragos e dos insolentes. Foi junto com ela e com o Kirk que salguei os “quartos” pela primeira vez. Eles tiraram o meu cabaço de banho de mar. Foi divino, emocionante e algo mais! Perto do Kirk, asseguro, não tinha medo nem de tubarão.
E Tereza? Ah! A flor Tereza! Quem disse que a lusa e linda Tereza podia banhar-se e levar caldo das ondas? E pegar sol e lambuzar-se na areia, quem disse?
Ah! Me lembro, eu me lembro, era pequena... Foi com Tereza que aprendi a ouvir o fado, a gostar de Amália e a valorizar o sabor do bacalhau à moda do Zé do Pipo! Tereza mandava um tiquinho, sempre um tiquinho, para que eu provasse os sabores e paladares das terras de Camões. Ela sabia dos “bons” e até dos “excelentes” tratos que eu recebia na casa dos horrores onde vivia. Sim, eu me lembro, eu me lembro - era pequena, que Marly e Tereza eram minhas guardiãs. Quem já comeu açorda que lamba os beiços. Eu já comi! As sardinhas, fritas e reluzentes, a panela com grãos de bico cozidos, com caldo, e muito alho frito em puro azeite dos olivais portugueses empapavam os croutons do pão da terrinha, feito por Tereza. Lambam os beiços, plus! De novo! Outra vez!
Um dia, estava frio de doer. Por volta das cinco da manhã, levantei para fazer o café. Sabia que o velho Joaquim deveria estar na quitanda da Avenida 5 de Julho e que dona Maria, para não perder o costume, deveria ter saído para buscar pão, leite, presunto e queijo. Talvez mortadela, se estivesse mais em conta...
Ouvi um barulho estranho na parede da cozinha. Um barulho, assim como se fosse um gato ou um cachorro arranhando a porta da casa para poder entrar. De repente, um som feito um ganido, um espasmo, um gemido saído de um sufocado. Colei o ouvido na parede.
Corri para Tereza. Virei a “taramela” da portinhola e entrei. Na cozinha, vi sangue na parede divisória colada à minha. Peguei Tereza, com carinho, levei-a para sua cama e deitei-a com a cabeça sobre minhas pernas. Ela acalmou. Parou de resfolegar e... E dormiu! Imaginem uma pessoa dormindo! Em sono bom, imaginem!
Ah! Me lembro, eu me lembro, era pequena e sabia que Tereza sofria de asma. Nunca a tinha visto em crise aguda. Não sabia como agir. Não sabia, mesmo!
Tereza estava noiva de João Manuel, um mancebo nascido em Guimarães. O enxoval deles estava sendo feito com linhas peroladas cairel, com motivos da Ilha da Madeira. Flores bordadas em ponto cheio ornavam as extremas e os viras das fronhas e lençóis de linho e de percal. Um capricho! Peguei uma colcha de piquê, cobri minha amiga e saí ao encontro de dona Maria.
- Cadê Tereza?
- Dorme, dona Maria. Ela sentiu-se mal e agora dorme.
- Muito bem, menina! Muito obrigada! Que a Virgem te abençoe!
Ainda agora, neste exato momento, essas palavras latejam em meus ouvidos.
Ao voltar da escola é que vi o alvoroço. Tereza, vestida como noiva, estava sobre a mesa da sala. Entrei e vi que os olhos de João Manuel estavam acusadores. Surtei! Eu era menina e nunca esqueço. Fiquei escondida e amedrontada. Fui para minha casa, de onde se ouvia os gemidos de alcova, os arrastares de cadeiras e de onde se sentia o cheiro da vida alheia, eu apenas ouvia as vozes na puxada do terço. De sobra, ainda e quase em sussurro, um pouco da minha voz quando da hora da nossa morte, amém!
Fui inquirida por médicos e curiosos. Ai, meu Jesus Cristinho! Meu Jesus do céu, eu era menina, era pequena e não sabia! Fiquei assassina ali no ambiente. Só fiquei, não! Senti-me assim!
Agora, quando ainda sou pequena e sou menina, posso lembrar sem tanto medo. Medo que escondi por todo o tempo. Eu não matei Tereza! Foi o atraso dos chás das asas de morcegos, dos das cascas das baratas e das mezinhas que substituíam e faziam as vezes da medicina de hoje. Não mais sinto a polícia correndo atrás de mim. O mal não está e nunca esteve em mim.
Fiz questão de não ler artigos sobre a asma. Preferi deixar meu texto com a pureza da resposta das crianças. Louvo o avanço da medicina. Nada de fumo de rolo “esmigalhado” e nada de cuspe fétido no umbigo das crianças. Nada de catados de merda branca de peru preto para acabar com a catarata. Nada de chás de asas de morcego pra chiadeira de peito. Nada de café forte com manteiga para debelar tosse. Nada de passes, nada de placebos. Nada de orações ou simpatias. Pensando bem, oração, pode!!! Fitoterapia, desde que manipulada, também pode! Medicina oriental? Acho que pode! Homeopatia? Claro que pode! Nosso amigo William usa a bombinha dele. Alivia bem! Assim ele diz.
A ignorância e o atraso mataram Tereza. Nenhuma medicina ela tomava: apenas chás e mais chás, xaropes caseiros e unguentos, incapazes de debelar momentos críticos.
No que me diz respeito, sou inocente! Eu não matei Tereza!
A ciência, nego, nega,
você tenha ou não
tenha medo, não é in-
venção do diabo. A ciên-
cia, nego, nega,
é invenção do homem
Que Deus abençoou!
Leila Jalul
sábado, maio 21, 2011
Estátua Viva - Arte na Avenida Paulista
Estátua Viva na Avenida Paulista
Gosto de ver o trabalho dessas pessoas que por cantos diferentes da cidade, se transformam em estátuas vivas e ficam alí horas e horas imóveis à espera que alguém pare e lhes prestigie o trabalho. Não sei como conseguem ficar tanto tempo imóveis como verdadeiras estátuas. Sempre que vejo uma pessoa caracterizada de estátua viva, eu me aproximo e fico observando os detalhes do traje e da pintura do corpo. É uma bonita arte. O artista aqui da foto estava, dias atrás, na Avenida Paulista, em frente ao Conjunto Nacional. E na placa aos seus pés estava escrito algo parecido com: "A estátua se mexe se você colaborar com algum dinheiro." Nunca dizem o valor, qualquer moedinha serve. Mas fico sempre tentada a colocar um pouco a mais no recipiente de coleta. Porque gosto dessa arte.
Nesse caso, assim que dei o dinheiro, a estátua se mexeu e lentamente tirou do bolso um bilhetinho e me entregou. Era um texto sobre o amor. Falei de minha admiração por seu trabalho e ganhei No pequeno papel havia um endereço e como imagino que seja para divulgar o trabalho do artista coloco aqui:
Orkut: mrcl.heron@gmail.comF. 7659-8635, 93748103, 3911-1199
Marcadores:
Av.Paulista.,
Estátua Viva
domingo, maio 08, 2011
Minha mãe, sua mãe, nossas mães. Para elas, estas flores.
Assim como eu, minha mãe gostava de cultivar flores. Ela no quintal de casa, eu, na varanda de meu apartamento. Quando cuido de minhas plantas e flores lembro-me de minha mãe, falecida há quase 10 anos, aos 87 anos de idade.
Minha mãe dava muita importância ao Dia das Mães. Perguntava sempre se eu iria visitá-la. E eu ia, claro.
Levava comigo Flavia e Fernando e almoçávamos todos na casa dela.
Que bom seria se o desejo de Carlos Drummond de Andrade tivesse se tornado lei::
Para minha mãe e para a sua, ofereço as flores de minha Primavera.
Minha mãe dava muita importância ao Dia das Mães. Perguntava sempre se eu iria visitá-la. E eu ia, claro.
Levava comigo Flavia e Fernando e almoçávamos todos na casa dela.
Que bom seria se o desejo de Carlos Drummond de Andrade tivesse se tornado lei::
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre
junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino
feito grão de milho.
Para minha mãe e para a sua, ofereço as flores de minha Primavera.
terça-feira, maio 03, 2011
DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA.
Ecomizar água é uma necessidade da qual nem todo se dão conta. No entanto, bastam algumas atitudes simples, para que o reflexo aconteça não só no bolso das pessoas como no futuro do planeta. Aqui algumas preciosas dicas para economizar este precioso líquido.
1. Banho rápido
Se você demora no banho, você gasta de 95 a 180 litros de água limpa. Banhos rápidos (de no máximo 15 minutos) economizam água e energia.
2. Escovando os dentes
Se a torneira ficar aberta enquanto você escova os dentes, você gasta você gasta até 25 litros de água. Então, o melhor é primeiro escovar e depois abrir a torneira.
3. Torneira fechada
Torneira aberta é igual a desperdício. Com a torneira aberta, você gasta de 12 a 20 litros de água por minuto. Se deixar pingando, são desperdiçados 46 litros por dia.
4. Descarga
Uma descarga chega a utilizar 20 litros de água em um único aperto! Então, aperte a descarga apenas o tempo necessário.
5. Lavando louça
Ao lavar louças, não deixe a torneira aberta o tempo todo (assim você desperdiça até 105 litros). Primeiro passe a esponja e ensaboe e depois enxágüe tudo de uma só vez.
6. Lavando o carro
Lavar o carro com uma mangueira gasta até 560 litros de água em 30 minutos. Quando precisar lavar o carro, use um balde!
7. Mangueira, vassoura e balde
Ao lavar a calçada não utilize a mangueira como se fosse vassoura. Utilize uma vassoura de verdade e depois jogue um balde d’água (assim você economiza até 250 litros de água).
8. Jardim
Regando plantas você gasta cerca de 186 litros de água limpa em 30 minutos. Para economizar, guarde a água da chuva e regue sempre de manhã cedo, evitando que a água evapore com o calor do dia.
9. Aquário
Quando for limpar o aquário, aproveite a água para regar as plantas. Esta água está enriquecida com nitrogênio e fósforo, o que faz muito bem para as plantas.
10. Pressão política
Não adianta só economizar: é preciso brigar por políticas que cuidem dos rios e lagos e garantam água potável para todos.
Fonte: 360graus
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consciência ambiental.
terça-feira, abril 12, 2011
Talo de agrião, saboroso e nutritivo.
Refogado de talo de agrião
O agrião é uma hortaliça muito nutritiva e saborosa e da qual aproveito tudo. Após usar as folhas em salada, corto os talos em pedacinhos e com eles faço um refogado, que depois de pronto, fica como na foto acima.Gosto de refogar os talos de agrião da maneira mais simples possível, para não perder o seu sabor original que é muito bom. Faço assim:
Coloco um pouco de óleo de cânola (ou outro de sua preferência) numa panela e adiciono meia cebola fatiada. Deixo murchar a cebola e acrescento os talos picados e vou refogando, mexendo sempre com uma colher de pau. Após secar a água que naturalemnte se forma, vou pingando água o suficiente apenas para não deixar os talos grudarem na panela. Esse processo não leva mais que cinco minutos. E está pronto um gostoso e nutritivo acompanhamento para qualquer tipo de carne.
As propriedades nutritivas do agrião, principalmente do talo, são muitas. Por exemplo: Ferro, cobre enxofre, cálcio, etc. O agrião é também fonte de vitaminas A, B1, B2 e B3.
E além de termos um gostoso complemento para nossas refeições, evitamos o desperdício, aproveitando o talo do agrião em vez de desprezá-lo.
Bom apetite!
segunda-feira, abril 04, 2011
Ata, Fruta-do-conde, Pinha...
Faz um mês que plantei esta muda de pé de ata em um vaso na varanda de meu apto. Reparem que uma das sementes colou-se ao raminho que rompeu a terra. Estou acompanhando seu crescimento com grande interesse.
Pé de ata com uns dois anos de idade plantado na parte externa do prédio onde moro. Este pé de ata foi plantado por Mazinho, o jardineiro do prédio. Mazinho me contou que um dia veio para o trabalho comendo uma ata. Ao chegar aqui, plantou umas três sementes e sempre que vem ao prédio, ele dá atenção ao pé de ata que plantou. Tira as ervas daninhas, aduba a terra, ajeita os galhos. E estamos vendo as três sementes plantadas por Mazinho se transformando nesta viçosa arvorezinha. As frutas, acreditamos, virão mais tarde.
Ata já no ponto de ser consumida. Foto copiada do site Ceará Trade Brasil
O nome varia conforme o lugar do Brasil, mas eu conheço esta fruta como ATA. É assim que é chamada lá no Ceará, onde nasci. Gosto muito desta fruta. Tem o gosto de minha infância. No Ceará a ata é encontrada facilmente e custa pouco. Aqui em São Paulo, pode ser encontrada em feiras livres, casas de frutas e supermercados, mas custa bastante caro. Quem sabe daqui a alguns anos eu possa colher ata da mudinha que plantei.
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terça-feira, março 08, 2011
QUERIDAS COMPANHEIRAS - de Leila Jalul
BAHIA, MARÇO DE 2011
QUERIDAS COMPANHEIRAS,
Neste momento importante, daqui desta “triste Bahia, ó quão dessemelhante”, tenho um pensamento massacrante do quanto gostaria de estar com vocês. De como ficaria feliz em abraçar minha amiga Concita Maia e outras tantas amigas de carinho sincero e de caminhada. Cada uma no seu quadrado, para evitar sentimentos menores, é certo?
Gostaria de ver a Karla Martins, a Mariama Morena, filha de minha estimada Célia Pedrina e a Val Fernandes, minha fotógrafa preferida. Nada seria melhor que ouvir a Verônica Padrão cantando Mercedes Sosa ou até um forrozinho. Qualquer paixão me diverte na voz de Verônica e de outras meninas que soltam as vozes nos bares e nos espetáculos da vida. Não há moeda que pague!
Um papo nas Fundações Elias Mansour e Garibaldi Brasil com as serelepes Eurilinda, Rose Farias, Talita Oliveira, Leila Hofmann, Carol de Deus e outras que não lembro nomes...
E o que dizer da vontade de beijar as mãos da velha guerreira Nilda Dantas, essa mulher que aprendi a admirar pela sua história? Uma pioneira, na acepção maior da palavra. As vozes das selvas têm uma representante de grande quilate! Nilda é sua melhor tradução.
Às meninas da imprensa, minha admiração. Elas entraram num mercado antes masculino e provaram seu valor. Eliane Sinhasique vem mostrando que babado não é bico. Abraço-a como se estivesse abraçando a todas.
Às profissionais da saúde, da educação, da construção civil, da justiça, da política , e a outras tantas batutas e competentes que atuam no Estado, meu reconhecimento. Que o abraço que envio para a Juíza Denise Bonfim, para a Doutora Solange Cruz, para a eterna musa do PCdoB, a camarada Rita Batista e para a mestra amiga Florentina Esteves, seja extensivo a todas.
Por fim, sem vontade de terminar, quero dizer algo para as meninas do batente da vida, briguentas e valorosas: mães de sangue, mães do coração, operárias, prostitutas, domésticas, presidiárias, gordas, negras, feias, cabelos pixains, originais ou plastificadas, indígenas, analfabetas ou as que sabem apenas assinar seus nomes, meninas ou idosas, amputadas ou inteiraças e a muitas outras que vivem no anonimato, que acertam, erram, se penitenciam, são condenadas por todos os tipos de leis, amam, apanham, choram, às vezes até se desesperam, mas que não se permitem jamais abandonar o barco. Para elas algo mais que um carinho ou um ramalhete de flores: uma declaração de amor em forma de poesia.
“O lado quente do ser
Marina Lima
Eu gosto de ser mulher
Sonhar arder de amor
Desde que sou uma menina
De ser feliz ou sofrer
Com quem eu faça calor
Esse querer me ilumina
E eu não quero amor nada de menos
Dispense os jogos desses mais ou menos
Pra que pequenos vícios
Se o amor são fogos que se acendem
Sem artifícios
Eu já quis ser bailarina
São coisas que não esqueço
E continuo ainda a sê-la
Minha vida me alucina
É como um filme que faço
Mas faço melhor ainda
Do que as estrelas
Então eu digo amor, chegue mais perto
E prove ao certo qual é o meu sabor
Ouça meu peito agora
Venha compor uma trilha sonora para o amor
Eu gosto de ser mulher
Que mostra mais o que sente
O lado quente do ser
Que canta mais docemente”.
Uma rosa para as que tombaram no caminho.
Uma reverência aos homens de alma feminina.
Companheiras mulheres acreanas, comemoremos o tempo do nosso tempo. Lutemos por mais vitórias! Agora é a hora!
Onde está meu batom?
Leila Jalul - cronista acreana.
Uma homenagem a todas as mulheres pelo Dia Internacional de Mulher.
domingo, fevereiro 27, 2011
Que nunca julguemos pelas aparências.
Este vídeo está no YOU TUBE mas eu o vi na blog da Glória Perez. Fiquei encantada com John Lennon da Silva.
Marcadores:
A morte do cisne,
John Lennon da Silva
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
COM OS PASSARINHOS.
Na cidade grande também tem passarinhos. Estes aqui rodeavam o prédio onde moro e, calminhos, se deixaram fotografar.
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segunda-feira, janeiro 31, 2011
Um boneco chamado Zezinho - Texto de Leila Jalul
“Tristeza
No me reclame niño si lo abandono
le peleo a la vida por usted tesoro,
no me reclame niño si me demoro.
¡Ay, qué camino tan desparejo,
la angustia cerca y mi niño lejos!
Ay, qué camino tan desparejo,
la angustia cerca y mi niño lejos”
Mercedes Sosa
No me reclame niño si lo abandono
le peleo a la vida por usted tesoro,
no me reclame niño si me demoro.
¡Ay, qué camino tan desparejo,
la angustia cerca y mi niño lejos!
Ay, qué camino tan desparejo,
la angustia cerca y mi niño lejos”
Mercedes Sosa
UM BONECO CHAMADO ZEZINHO
Leila Jalul
A casa de Maria do Rosário, a Mudinha, despertava curiosidade. Vizinhos, passantes e o povo em geral diziam coisas desencontradas sobre ela. Alguns garantiam que a mulher tinha muito dinheiro escondido sob o colchão e também num velho cofre guardado no porão. Conclusões que serviam para aumentar o mistério.
Sua casa era mais que uma casa: era um templo. O seu templo. Nela ninguém entrava ou saía. O quintal, por ela própria cuidado com esmero, era mais que um quintal: era um paraíso. Um viveiro a céu aberto. Restaurante de sabiás, curiós e bem-te-vis famintos e barulhentos. Ainda que salafrários, dois galos de campina utilizavam o pé de manga-pêssego uma vez por ano, na época da reprodução. Tudo parecia feito por mãos de fada e dedos de Deus.
Da rua, quem passasse, avistava pouco do interior. Na sala, numa tosca prateleira forrada com uma toalhinha de papel de seda, com desenhos geométricos lindamente recortados, repousavam seis canecas de louça. Sempre colocava novas toalhinhas, uma mais linda que a outra. Coisa de artista do interior, de mãos hábeis e criação plena. As canecas, invariavelmente, eram as mesmas. Entrava ano, saía ano e lá estavam. Todas tinham desenhos cor de rosa, exceto a menor. Era azul e estava sem a asa.
Classificada, a grosso modo, poder-se-ia dizer que Mudinha era uma doida calma, esquisita e zelosa. Somente Dona Judite e o marido Osmar sabiam que não. Mudinha, quando comprou a casa, falava. Pouco, mas falava. Era cordial, ainda assim. Acenava para os vizinhos. Era sorridente. Seus biscoitos de polvilho doce, por ela nomeados asas de anjo, eram únicos na face da terra. Desmanchavam na boca. Tinham formatos geométricos cortados com carretilha dourada. Vieram deles os recursos para sua sobrevivência. Por toda uma vida, vieram deles. Não fazia vendas diretas. Estavam disponíveis na padaria do Seu Reynaldo Moreno, homem justo e bom padeiro. E foi o filho do Seu Reynaldo quem desvendou os segredos da vizinha. Nada por curiosidade. Tudo sob o ponto de vista médico. Mudinha, com seu comportamento arredio, tanto quanto seus biscoitos, causavam vontades de desvendar: pessoa e receita.
Quando criança, Orlando Moreno até entrou naquele quintal-paraíso da Mudinha. Poucas vezes, mas entrou. Nele, além do encanto dos pássaros, saboreava mangas, cajaranas, cerejas e amoras. Afastou-se quando rapazola. Depois, finalista de Medicina, pensou em Mudinha para sua monografia. Desistiu depois da difícil abordagem. Por dias seguidos bateu à porta da vizinha e recebeu calado como resposta. Certa feita, pela insistência, teve a janela gentilmente lacrada na sua cara. Não sem um sorriso, mas com certo e silencioso pedido de volte depois.
Orlando desistiu. Quando da residência, voltou com outros métodos de convencimento. Já não pensava apenas num trabalho baseado em metodologias e patologias. Insistiu como pretenso amigo, vizinho e médico. Mudinha ficou dias sem abrir a casa. Estava doente. Febre alta e gripe forte pendendo para uma pneumonia. Foi levado por Dona Judite que, informada pelo marido, ficou sabendo que a vizinha deixou de entregar a partida de asas de anjo.
A porta estava aberta. Mudinha, na cadeira de balanço, parecia esperar. Parecia, não. Esperava. Levada para o quarto, foi medicada e observada. Observados, também, foram a organização e limpeza do quarto. Tudo era branco. A colcha de linho, esticadinha e engomada, cobria uma pequena cama onde se perfilavam seis bonecas, embrulhadas em pequenos panos, como nos berçários. Bonecas antigas, de rosto de celulóide, cabelos fartos e olhos que se abriam e fechavam. Na outra cama, na maior, forrada por uma rica colcha de crochê, deitava Mudinha e um velho boneco sem cabeça. O cheiro de bebê exalava do boneco.
Recuperada, ficou mais receptiva. Vez por outra aceitava a companhia de Orlando, seu doutor, vizinho e conhecido desde quando ainda era pequeno. Aos poucos, estreitaram laços. Orlando, mesmo sabendo ficar sem resposta falada, não deixava de indagar e dizer que, um dia, queria saber mais das bonecas e do bebê sem cabeça que ela tanto acariciava. Que não deixava longe de seu travesseiro.
Não foi tarefa fácil. Por vezes entendeu que a vontade dela era falar, mas não pediu pressa. E foi assim, de espera em espera, que a espera acabou. Mudinha, quando flagrada em atitude estranha, passando a mão na cabeça do boneco sem cabeça, primeiro chorou. Depois, com custo, disse um nome: Zezinho. Zezinho, esse era o nome de seu descabeçado. A conversa parou aí. Era confortante demais saber que ela falava. O mais, saberia depois.
Um ano se passou. As atividades médicas de Orlando fizeram rarear as visitas. Porém, num inverno rigoroso, esteve com ela novamente. Nova gripe forte atacara Mudinha e já dava aviso de outra pneumonia. Desta vez a visita foi solicitada. Após o atendimento de praxe, percebeu não ser necessária uma internação. Um atendimento domiciliar mais efetivo resolveria bem. Deitou a paciente em seu leito e, querendo facilitar os procedimentos, quis retirar o boneco sem cabeça, até para deixá-la mais à vontade. Num ímpeto, ela agarrou o boneco.
- Não, ele não! Por favor, ele não!
- Pronto, Dona Maria do Rosário. Seu menino está de volta, no mesmo lugar.
Na semana seguinte, após ter garantida a recuperação de sua paciente, Orlando quis saber o nome das bonecas e pediu que falasse sobre o Zezinho. Ficou espantado com a não recusa. Apontando para cada uma das meninas, ela revelou:
- São todas minhas irmãs. Esta primeira é a Maria Goreth, esta é a Maria das Dores, aquela lourinha é a Maria da Glória, a morena é Maria Inês, a pequenininha é Maria Alba e esta última é a Maria das Vitórias. Elas viajaram para longe. Um homem foi na casa de mamãe e levou umas pessoas. Cada uma das minhas irmãs foi ser filha de outra gente. Todos prometeram que cuidariam delas e mamãe ficou feliz com o dinheiro que deixaram.
- E você, Maria do Rosário? Não levaram você?
- Não. Mamãe precisava que eu tomasse conta do Zezinho. Ela era muito doente. Ele, também. Com dois anos de idade cabia numa caixa de papelão. Parecia morto. Não andava, não falava e seus olhos, dormindo ou acordado, não fechavam nunca. O pescoço dele não aguentava a cabeça e esta ficava sempre caída para trás. Era muito fraquinho. Muito!
- Ele foi doado para outra família?
- Depois falamos sobre Zezinho. Hoje, não.
Orlando não saiu logo. Quis estar com a paciente-amiga naquele momento. Conversaram sobre outros assuntos., principalmente sobre seus hábitos alimentares. Precisava saber se estava bem nutrida. Depois da batelada de medicamentos...
Ficou satisfeito com o que ouviu. Sua amiga se alimentava de muitas frutas, chás e mingaus de aveia e fubá. Carne, vez em quando, só de frangos da sua própria criação.
O caso do Zezinho, enfim, foi revelado. Partiu dela a iniciativa. Mesmo mantendo a calma, fez um relato dolorido.
- Um dia, mamãe estava internada, quando chegou um homem da justiça, Junto dele, um casal. Aí levaram o Zezinho. O homem disse que mamãe tinha autorizado. A mulher pegou meu irmão nos braços. Era desajeitada e deixou a cabeça dele tombar. Arrumei o menino e eles se foram. A mulher estava com pressa e não me deixou beijar meu menino. É essa a história. Eu sei onde o Zezinho mora e até fui lá. Faz tempo isso. A mulher disse que eu estava enganada e que ali só moravam ela, o marido e o filho deles. Daí, não tive mais notícias.
- Deixe comigo, Maria do Rosário. Diga-me onde é a casa. Você vai ver o seu menino. Prometo!
Conhecido e estimado, Orlando conseguiu o reencontro. Zezinho estava um homem. Com sequelas da desnutrição, evidentemente, não falava, andava como uma bailarina e apresentava sintomas de surdez quase que absoluta. Embora sem grandes demonstrações, Maria do Rosário pareceu aliviada. Seu irmão estava vivo e mantinha a cabeça firme. Bastou sabê-lo assim. De saída, aproximou-se e, tal como tratava o boneco, fez carinhos na sua cabeça. O casal que o adotou, Orlando ficou sabendo, havia perdido um filho e, diante do trauma e da orientação religiosa, imaginaram ser aquele menino a reencarnação do filho perdido. Zezinho foi alimentado como se alimenta passarinhos: colheradas de pastas eram despejadas diretamente na entrada do tubo digestivo. O irmão de Maria do Rosário estava forte, corado e ovado. A parte mais tocante do dia foi a impressão que todos tiveram: Zezinho, embora um zumbi ambulante, reconheceu a irmã. Aproximou-se dela e, entre gritos e pulos, beijou sua face. Estavam todos diante de um fato estranho e intrigante. Emocionante, afinal.
Orlando, temendo pelo emocional de sua amiga, foi visitá-la. Para sua surpresa, ela estava ouvindo músicas e preparando sua comida. Pediu para auferir sua pressão arterial e, qual não foi seu espanto ao ver a cena: deitado ao lado das irmãs, na outra cama, estava Zezinho. Com a cabeça reposta no seu devido lugar. Guardada na cômoda, por anos, para que não tombasse, evidentemente. Aí, então, teve o atrevimento de perguntar sobre a receita dos biscoitos asas de anjo.
- Orlando, meu doutor, você quer saber demais. Não passo a receita, nem para o amigo, nem para ninguém. É a chave do meu ganha-pão.
Na conclusão da R-3, etapa equivalente ao mestrado, Orlando Moreno, orador da turma e agora psiquiatra, fez uma homenagem especial àquela que, decididamente, foi responsável por sua escolha na especialidade profissional. Na primeira fila, entre os parentes e amigos, estava Maria do Rosário, a sua Mudinha, agora absolutamente falante. Ela, de bem com o mundo; ele, feliz da vida!
Leila Jalul é cronista acreana.
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Um boneco chamado Zezinho.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Sonhar! Quem nos pode impedir..?
Das Utopias
Se as coisas são inatingíveis...ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mario Quintana
Minha utopia quando vi a foto desta casa: Morar ou passar férias numa casa destas, rodeada de flores e de pessoas queridas. Quem nos pode impedir de sonhar...?
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sábado, janeiro 15, 2011
Região serrana do Rio - Chuvas, enchentes e mortes. Mais uma vez.
Marlene Bergamo/Folhapress - Foto publicada na Folha de São Paulo de hoje.
Por esta época tem chovido torrencialmente por vários estados brasileiros, mas nada se compara à tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro, onde as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foram devastadas deixando mais de 500 mortos e milhares de desabrigados.
É revoltante quando sabemos que este tipo de catástrofe poderia ser evitado não fosse o descaso político, este o maior culpado por tragédias desta dimensão. Sabemos que existe a teimosia das pessoas em ocupar o solo de forma irregular, mas cabe às autoridades impedir esse uso. Mas nem fazem a prevencão das tragédias causadas por enchentes, nem impedem o uso irregular do solo. E a inércia das autoridades, tem como resultado esta situação absulutamente desesperadora de tantas pessoas que perderam seus entes queridos e tudo o que conseguiram construir ao longo da vida.
Não sei como esses políticos ainda têm o despudor de colocar a culpa na chuva. Esta, é a menos culpada.
quinta-feira, janeiro 06, 2011
CAMPANHA : CRACK NEM PENSAR!
Assim como devemos estar alertas para denunciar o que de ruim vemos em nosso país, devemos aplaudir iniciativas com esta que é um instrumento de conscientização contra vício do Crack, essa droga que tem causado dependência e destruido a vida de muitas pessoas. Nenhuma família está livre disso, pois a dependência do crack pode atingir pessoas de todas as idades e classes sociais. Campanhas como esta que acontece no Brasil, devem ser apoiadas e divulgadas. Toda e qualquer mídia será bem vinda.
Informar e alertar acaba por conscientizar! Crack nem pensar!
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sábado, janeiro 01, 2011
Esta Oficina faz hoje 4 anos.
Nesta foto está faltando o notebook onde escrevo.
Este é um blog do qual gosto muito, mas que infelizmente não tenho conseguido estar aqui com a frequência com que gostaria. Por motivos óbvios, acabo dando preferência ao blog de minha filha, o Flavia, vivendo em coma, que também completa 4 anos hoje.
Neste ano que está começando, prometo a mim mesma que vou arranjar tempo para fazer tudo o que ainda preciso fazer. Prometo a mim mesma trabalhar mais nesta minha Oficina de Palavras porque é pelas palavras que tenho conseguido conquistar tantas pessoas bonitas que passaram a ter imensa importância em minha vida. E tomara que eu consiga cumprir a promessa.
Que vocês tenham um excelente 2011 e que possamos continuar a nos encontrar por aqui de vez em quando.
Fiquem com o meu carinho e FELIZ ANO NOVO!
quarta-feira, dezembro 08, 2010
NATAL NA AVENIDA PAULISTA.
Uma parte da decoração de Natal na Av.Paulista
A Avenida .Paulista, é a principal avenida de São Paulo, é um dos principais centros financeiros da cidade além de ser um importante ponto de cultura e entretenimento. Ali se encontram consulados, bancos, hospitais, como por exemplo o tradicional Santa Catarina. Instituições científicas como o Instituto Pasteur. Temos o Itaú Cultural, o MASP, a sensacional Livraria Cultura no Conjunto Nacional. E muito mais tem a nossa Avenida Paulista. E a Avenida Paulista é também bem servida de metrô, com as estações Brigadeiro, Trianon Masp e Consolação.
Todos os anos a Avenida .Paulista nos oferece um show de luzes com sua sofisticada decoração de Natal. Este ano, a Paulista está se superando.Tem até corais e Papai Noel gigante animando a avenida. O Papai Noel é mesmo imenso e quando passamos, ele acena para nós. As crianças deliram. E muitos adultos também.
Para ler mais sobre o Natal na Avenida Paulista, clic neste link da Folha de São Paulo.
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domingo, novembro 28, 2010
Meditando no Parque...
Mulher meditando no Parque do Ibirapuera - São Paulo
Domingo passado, enquanto eu caminhava pelo Parque do Ibirapuera aqui em São Paulo, vi a mulher da foto. Alheia a toda a movimentação de um domingo no Parque, ignorando as pessoas que passavam e conversavam às suas costas, a mulher meditava tranquilamente. Por instantes, o mais silenciosa que me foi possível estar, parei para observá-la e fotografá-la na sua busca por paz interior.Tomara que a tenha encontrado.
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Parque Ibirapuera - São Paulo
sexta-feira, novembro 12, 2010
Meu irmão Edgar, passeando pelo infinito.
MIRANTE
Disseram que de perto é feio
Aquilo que é bonito se deixado mais ali.
Por isso, estico meu passeio;
Vou pro infinito, o mais longe que eu já vi.
Quem sabe assim de longe eu vejo
Tudo o que avizinha o meu calado coração,
De um fraco e surdo gargarejo,
Transformar-se em fado, o fardo em uma canção?
(Fernando Belo)
Este pequeno poema, é de meu filho Fernando. A orquídea presa à arvore, minha filha Flavia ganhou em abril deste ano, de Elomar, uma querida vizinha aqui do prédio onde moramos.
Nesta quarta-feira dia 10, sétimo dia da morte de meu irmão Edgar, fui ao Parque Ibirapuera, aqui em São Paulo, um lugar por onde sempre caminhei com meus filhos. Escolhi uma árvore do Parque e nela fixei a orquídea de Flavia e li para meu irmão, o poema de Fernando. E por sugestão de meu filho, apenas as boas lembranças fizeram parte desta solitária mas ternurenta cerimônia. Além da orquídea oferecida por Flavia, a árvore que escolhi para homenagear meu irmão, tinha alguns sulcos e neles plantei, mudas de gerâneos, columéias e primaveras que colhi das plantas que tenho aqui em casa. Tem um pouco de mim nas flores e plantas que cultivo.
Edgar, meu irmão querido, leve com você o carinho de seus sobrinhos e a ternura eterna de sua irmã. E siga, em paz, passeando pelo infinito.
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segunda-feira, novembro 01, 2010
Dilma Rousseff - a nova Presidente do Brasil.
Para quem votou e para quem não votou em Dilma Rousseff para Presidente do Brasil, o momento agora é de reconhecer sua vitória e, democratimanete torcer pelo sucesso de seu governo. Os milhões de brasileiros que votaram em Dilma certamente o fizeram porque esperam ver além da boa imagem do país lá fora, que a política interna leve em conta as promessas feitas durante a campanha eleitoral, e que tenha atenção e respeito com o povo.
Torcer para que Dilma faça um bom governo é torcer por todos nós. Boa sorte e bom governo Dilma. Boa sorte para todos nós.
sábado, outubro 23, 2010
PELÉ, NOSSO PELÉ, COMPLETA HOJE 70 ANOS.
Neste 23 de Outubro, Pelé completa 70 anos. Um brasileiro que só nos enche de orgulho.
OBRIGADA PELÉ!
sexta-feira, outubro 22, 2010
ELEIÇÕES NO BRASIL: UMA GUERRA.
Esta notícia nos foi dada pelo Jornal Nacional de ontem, e se refere à agressão sofrida pelo candidato à Presidência do Brasil, José Serra. Não se pode falar em "mentiras" nesse caso. As imagens e as pessoas envolvidas na notícia, são absolutamente credíveis. Não há dúvida de que José Serra foi agredido pelo pessoal do PT. Uma vergonha e uma temeridade para todos nós brasileiros.
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quarta-feira, outubro 06, 2010
O que somos sem sonhos...?
Imagem de Isabel Filipe
"O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente às possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos?"
Albert Einstein
Albert Einstein nasceu em 14 de Março de 1879 na Alemanha e faleceu em 18 de Abril de 1955, aos 76 anos, nos Estados Unidos. Morreu de insuficiência cardíaca. Foi cremado em Trenton, New Jersey, USA. Suas cinzas foram espalhadas em lugar não revelado.
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domingo, setembro 26, 2010
Danielle Miterrand: Sabedoria e generosidade.
O texto deste post foi copiado na íntegra do blog Diário de um Juíz.
“Antes de mais nada devo deixar claro que não é um pedido de desculpas. Muito menos un enunciado de justificativas vãs, comum aos covardes ou àqueles que vivem preocupados em excesso com a opinião dos outros.
Aos 71 anos, vivendo a hora do balanço de uma existência que é um sulco bem traçado e profundo, já não mais preciso, e nem devo correr atrás de possíveis enganos.
Vivo o momento em que as sombras já esclarecem e que as ausências são lindas expressões de perenidade e criação.
Sombras e ausências podem ser tudo, ao passo que luzes e presenças confudem os mais precipitados, os mais jovens.
Vivi com François 51 anos; estive com ele em muito desse tempo e me coloquei sempre. Há mulheres que não se colocam, embora estejam; que não se situam, embora componham o cenário da situação presumível.
Uma vida de altos e baixos. Na época da Resistência nunca sabíamos onde iríamos passar a noite - se na cama, na prisão, nos bosques ou estendidos por toda a eternidade.
Quando se vive assim em comum, cria-se uma solda e a consciência de que é preciso viver depressa.
Concentrar talvez seja a palavra. por isso tentei entendê-lo, relacionar-me com sua complexidade, com as variações de sua pessoa e não de seu caráter…
Quem entende ou pelo menos luta para compreender as variações do outro, o ama realmente. E nunca poderá dizer que foi enganada ou que jamais enganou.
Não nos enganamos, nos confundimos quando nos perdemos da identidade vital do parceiro, familiar ou irmão. Ou jamais os conhecemos, o eu também, não é um engano. Quem não conhece, não tem enganos.
Nas variações do outro, não cabe o apaziguador que destrói tudo antes do tempo em forma de tranquilidade. Uma relação a dois não deve ser apaziguada, mas vibrante, apaixonada e não enfastiada.
Nessa complexidade vi que meu marido era tão meu amante quanto da política.
Vi, também, que como um homem sensível poderia se enamorar, se encantar com outras pessoas, sem deixar de me amar.
Achar que somos feitos um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir docemente que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente. Não somos o centro amorável do mundo do outro. é preciso aceitar, também, outros amores que passam a fazer parte desse amor como mais uma gota d’água que se incorpora ao nosso lago.
Simone de Beauvoir dizia bem, que temos amores necessários e amores contigentes ao longo da vida.
Aceitei a filha de meu marido e hoje recebo mensagens do mundo inteiro de filhos angustiados que me dizem: - Obrigado por ter aberto um caminho. Meu pai vai morrer, mas eu não poderia ir ao enterro porque a mulher dele não aceitava.
É preciso viver sem mesquinhez, sem um sentido pequeno, lamacento, comum aos moralistas, aos caluniadores e aos paranóicos azedos que teimam em sujar tudo.
Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões. Isso é amar por inteiro e ter confiança em si mesmo.
Deus não Prometeu Dias sem Dor; Risos sem Sofrimento; Sol sem Chuva. Ele prometeu Força para o Dia; Conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho…”
"* Declaração feita por Danielle Miterrand, mulher do ex-presidente François Miterrand, ao povo francês, ao ser criticada por permitir a presença da amante do marido e de sua filha, Mazarine, na cerimônia fúnebre do ex-marido, em 1996."
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Diário de Um Juiz
sexta-feira, setembro 24, 2010
CIDADANIA. OU A FALTA DELA.
Cartaz afixado no muro de um prédio do bairro onde moro.
Tenho uma cachorrinha chamada Michele que está aqui em casa desde 2002. Comprei Michele porque tive a insana esperança de que seus latidos pudessem tirar minha filha Flavia de seu estado de coma. Michele não acordou Flavia, mas tornou-se uma delicada e querida presença entre nós. Por esses dias em que precisei me ausentar por uma semana de casa por conta de uma nova hospitalização de Flavia, ao voltarmos para casa, Michele, que ficou sendo cuidada pelo zelador de nosso prédio, ao nos ver chegando, quase teve um ataque de tão eufórica que ficou. São assim os animais, apegam-se aos donos de forma comovente.
Mas o intuito deste post é dizer que apesar de gostar muito de Michele, raramente vou passear com ela. Falta-me tempo e vontade. Mas quando saio com minha Poodle às ruas, invariavelmente levo comigo dois ou três saquinhos plásticos, para recolher suas fezes. Mas vejo que infelizmente este não é um hábito comum entre as pessoas que levam seus cães para passear e os deixam sujar as ruas onde outras pessoas têm que desviar das fezes de seus cães.
Em um dos prédios aqui das redondezas, os condôminos colocaram alguns cartazes como o que ilustra este post, na tentativa de conscientizar os donos dos cães a não emporcalhar suas calçadas. Mas essa conscientização nem sempre acontece, pois é comum termos que desviar nossos olhos da paisagem para fixá-los nas calçadas por onde caminhamos, sob pena de pisar em fezes dos cães dos cidadãos que não têm a mínima noção de cidadania. Que lamentável.
quarta-feira, agosto 18, 2010
Música, expressando sentimentos.
" A música expressa o que não pode ser dito em palavras mas não pode permanecer em silêncio."
Victor Hugo
Palavras Ao Vento
Marisa Monte
Composição: Marisa Monte, Moraes Moreira
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas Palavras pequenas Palavras
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor ora sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras momentos
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
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Palavras ao Vento
terça-feira, agosto 03, 2010
BRASIL BONITO - INTERIOR DE SERGIPE.
"A praça de São Francisco, na pequena cidade de São Cristóvão (SE), é o mais novo bem do patrimônio mundial. O anúncio foi feito ontem pela Unesco (braço da ONU para educação e cultura) na 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em Brasília.
Assim, o Brasil chega ao patamar de 18 bens na lista do patrimônio mundial."
Do Jornal Folha de São Paulo, 02.08.2010
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São Crsitóvão.,
Sergipe
quinta-feira, julho 15, 2010
Colorindo o cinzento de um dia chuvoso e frio.
Fiquei sabendo que em Portugal esta flor tem outro nome. Lá, é Buganvilia. Se eu estiver equivocada, que me corrijam meus amigos portugueses.
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Primaveras.
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