Que me perdoem os que já estão exaustos de ler sobre o acidente ocorrido na linha 4 do Metrô de São Paulo, estação Pinheiros, ocorrido dia 12 deste mês de Janeiro. Parece que o noticiário está prestes a terminar já que foram resgatados todos os corpos. Pelo menos é o que se acha.
Essa tragédia mexeu comigo. Leio sobre possíveis indenizações aos que perderam seus imóveis, carros, móveis e outros pertences. Apesar de toda a cobertura feita pela imprensa no caso desse acidente do Metrô, não acredito em indenizações justas e muito menos rápidas. Nossa justiça, todos sabemos, é lenta. E essa lentidão em indenizar perdas de qualquer natureza, já se configura uma enorme injustiça. A pessoa que teve sua casa destruida ou danificada por esse acidente, não teria que ficar morando em hotel por muito tempo. Uma nova moradia lhe teria que ser providenciada com urgência. Que transtorno sair de casa às pressas, deixar o conforto do lar para morar no ambiente impessoal de um hotel.
Vi na televisão uma moça lamentar ter deixado para trás seus objetos pessoais. Ela dizia: "Tive que sair de minha casa sem ter tempo sequer de pegar minhas coisas como computador, fotografias.... As pessoas podem achar que isso é bobagem, mas é a minha vida!." E ela tem razão. Vi também uma senhora moradora da Rua Capri onde aconteceu o acidente, sair chorando por ser obrigada a deixar a casa onde criou filhos e netos. Ela dizia que além de deixar sua casa, atrás de si estava deixando também suas lembranças. Essa senhora morava na rua havia mais de 50 anos.
E o que dizer então daqueles que perderam seus parentes, assim tão de repente? Que dor tão grande! Sim, porque tenho mais pena dos que ficaram do que daqueles que partiram. Aqueles já devem estar nos braços de Deus, já que eram todos pessoas de bem, trabalhadores. Batalhadores. Quem fica, vai remoer sua dor até que o tempo a amenize, mas isso, sabemos, leva tempo.
Mesmo que as indenizações a todos os que perderam com esse acidente do Metrô sejam pagas rapidamente - no que sinceramente não acredito - algumas coisas são impagáveis. O susto pelo ocorrido, o medo do desconhecido, a aflição. E a dor. quem pode pagar pela dor? Ninguém pode.
Essa tragédia mexeu comigo. Leio sobre possíveis indenizações aos que perderam seus imóveis, carros, móveis e outros pertences. Apesar de toda a cobertura feita pela imprensa no caso desse acidente do Metrô, não acredito em indenizações justas e muito menos rápidas. Nossa justiça, todos sabemos, é lenta. E essa lentidão em indenizar perdas de qualquer natureza, já se configura uma enorme injustiça. A pessoa que teve sua casa destruida ou danificada por esse acidente, não teria que ficar morando em hotel por muito tempo. Uma nova moradia lhe teria que ser providenciada com urgência. Que transtorno sair de casa às pressas, deixar o conforto do lar para morar no ambiente impessoal de um hotel.
Vi na televisão uma moça lamentar ter deixado para trás seus objetos pessoais. Ela dizia: "Tive que sair de minha casa sem ter tempo sequer de pegar minhas coisas como computador, fotografias.... As pessoas podem achar que isso é bobagem, mas é a minha vida!." E ela tem razão. Vi também uma senhora moradora da Rua Capri onde aconteceu o acidente, sair chorando por ser obrigada a deixar a casa onde criou filhos e netos. Ela dizia que além de deixar sua casa, atrás de si estava deixando também suas lembranças. Essa senhora morava na rua havia mais de 50 anos.
E o que dizer então daqueles que perderam seus parentes, assim tão de repente? Que dor tão grande! Sim, porque tenho mais pena dos que ficaram do que daqueles que partiram. Aqueles já devem estar nos braços de Deus, já que eram todos pessoas de bem, trabalhadores. Batalhadores. Quem fica, vai remoer sua dor até que o tempo a amenize, mas isso, sabemos, leva tempo.
Mesmo que as indenizações a todos os que perderam com esse acidente do Metrô sejam pagas rapidamente - no que sinceramente não acredito - algumas coisas são impagáveis. O susto pelo ocorrido, o medo do desconhecido, a aflição. E a dor. quem pode pagar pela dor? Ninguém pode.
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