
O Metrô de São Paulo proporciona a seus moradores além do transporte eficiente e limpo, ações culturais das mais variadas, como por exemplo, exposições de esculturas, fotografias, pintura, atividades circenses, histórias da Ikebana, histórias dos bairros da cidade de São Paulo, etc.
Há dois dias estive na Estação Imigrantes do Metro, que fica a 15 minutos a pé de onde moro, para ver a exposição que faz parte do projeto EMBARQUE NA LEITURA, que tem por objetivo aproximar o escritor de seu público e está mostrando aos usuários do Metrô paulista, um pouco da vida e obra de alguns escritores brasileiros. Aqui na estação Imigrantes do Metrô, até o dia 31 de Maio, pode-se ver em uma bem cuidada exposição, a obra de Ignácio de Loyola Brandão. Antes de Ignácio esteve por aqui, a Cora Coralina de quem também sou fã.
Transcrevo abaixo uma frase que copiei da exposição de Ignácio:
“Todos os dias eu via meu pai lendo, (...) Um dia eu perguntei: “É tão bom assim ler? O sr.gosta tanto, todo o dia o sr. lê”. Ele respondeu: “Essa é a minha forma de viajar; já que eu não posso viajar de verdade, viajo pelos livros”. Isso nunca mais saiu de mim.”
Loyola Brandão.
Há dois dias estive na Estação Imigrantes do Metro, que fica a 15 minutos a pé de onde moro, para ver a exposição que faz parte do projeto EMBARQUE NA LEITURA, que tem por objetivo aproximar o escritor de seu público e está mostrando aos usuários do Metrô paulista, um pouco da vida e obra de alguns escritores brasileiros. Aqui na estação Imigrantes do Metrô, até o dia 31 de Maio, pode-se ver em uma bem cuidada exposição, a obra de Ignácio de Loyola Brandão. Antes de Ignácio esteve por aqui, a Cora Coralina de quem também sou fã.
Transcrevo abaixo uma frase que copiei da exposição de Ignácio:
“Todos os dias eu via meu pai lendo, (...) Um dia eu perguntei: “É tão bom assim ler? O sr.gosta tanto, todo o dia o sr. lê”. Ele respondeu: “Essa é a minha forma de viajar; já que eu não posso viajar de verdade, viajo pelos livros”. Isso nunca mais saiu de mim.”
Loyola Brandão.
Uma de suas frases que não esqueço:
"Ela é fundamental. Ser máquina, despida de emoções. Arrancar de dentro sentimentos e atirá-los ao lixo. Liberar-se dos empecilhos. Não se comover com o choro, a dor e a tristeza alheias. A dor do outro é do outro, não pode penetrar em você, te algemar."
(Impiedade)
(Impiedade)
Ignácio de Loyola Brandão.
O escritor brasileiro Ignácio de Loyola Lopes Brandão nasceu em Araraquara - SP, no dia 31 de julho de 1936.
15 comentários:
Odele bom dia , muito interessante este seu blog, parabens, a Odele escreve muito bem ,tem poesia, entra no coração, um abraço lenagal
Já li imensas coisas de Ignácio de Loyola e a segunda está simplesmente divinal. "Impiedade" é tudo isso.
Uma ideia bem original para uma estação de metro (vosso mééétrôô) já que por cá só impera uma arquitectura e pintura aberrantes que até assusta.
Beijos e um bom fim de semana
Iniciativas destas são sempre de louvar. Também sou fã de Cora Coralina, e até já tenho um post sobre ela para opostar no "A mulher e a Poesia" um dia destes.
Bom fim de semana.
Um abraço para as duas.
Ah, será que dá tempo de eu ver quando aí estiver?
bj
Uma ideia bem interessante ....
e a tua foto está uma maravilha.
beijinhos
Odele,
Sou completamente a favor destas iniciativas que trazem mais vida às estações de metro, para além de servirem de apeadeiro para o transporte de passageiros.
Bjs.
Odele, minha doce amiga, vim te visitar e agradecer sua linda visitinha.Obrigada!!! Querida, o que precisar pode contar comigo!!! Deus vai fazer justiça, eu creio!!!! Ele é FIEL!!! Não esmoreça, tenha fé!!! Estamos juntos com vc!!!
Odele,
Vim agradecer sua visita e amooooo toda vez que vc me visita, me sinto feliz e honrada. Pode contar comigo e na divulgação nessa luta contra essa situação, apresentarei em oração o nome da Flávia e sua luta. Deus é Poderoso e pode reverter essa situação.
Por cá é mais simples ...
Não é METRÔ, é só metro e não tem exposições.
Também S. Paulo, com todos os habitantes, não cabia em Portugal ...
De Loyola Brandão, que me lembre, só li um pequeno livro:
"Cuba de Fidel, Viagem à Ilha Proibida"
Digo como o Xistosa. Cá há metro, mas não há arte. Quando muito uns graffitis mas amanhados e outro lixo do género.
Por isso, essa inicativa que aqui tão oportunamente referes, é de aplaudir vivamente.
Pelo pouco que conheço da Cora Coralina, já dá para ver que é uma autora que, apesar da sua raiz popular, foi mulher de uma grande sensibilidade e qualidade poética.
Odele
Gostei de conhecer o metro de S.Paulo que não conheço na realidade.
Quanto à "impiedade" de Ignácio de Loyola Brandão, pode emocionalmente mexer connosco mas eu não quero tal coisa. Quero sofrer por amor e ser sensível ao que me rodeia.
Beijos
Odele, lindo o teu post. Gosto muito de quando espaços urbanos com o metro tem iniciativas destas, pois são dirigidas a todos, sem excepção.
Lindas as frases com que nos presenteaste. Continuo...a vir todos os dias, por vezes em silêncio, hoje escrevendo.
Jinhos mil
Bom fim de semana
Saudações amigas
Olá Odele,
Gostei muito deste seu post, quer por ficar a conhecer melhor o Metro de S. Paulo e suas iniciativas, bem como pelas frases que nos deixou. Também acho que através dos livros se viaja por muitos mundos quer físicos, quer pelos mundos por vezes insondáveis da alma.
Quanto à impiedade estou como o silênco culpado, prefiro viver as emoções, quer as alegrias quer as tristezas do outro, sem a dôr também não podes apreciar a alegria, vibrar com o êxito do outro. Que mundo amorfo se a dôr do outro não penetrasse em nós. Mas há quem seja assim impiedoso. Eu acho os impiedosos uns infelizes, parecem bonecos de cera.
Beijinhos para si e outro grande pata Flávia e para o filho.
Branca
Gostei de ver esta forma de levar ao público o gosto pela arte. E também apreciei que a melhor maneira de de uma criança aprender é pelo exemplo que recebe em casa. O gosto pela leitura aprende-se no contacto com os livros e com pessoas que gostam deles.
Cumprimentos
A. João Soares
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