Maria Clarinda, do blog Sombrasdemim deixou lá um post onde faz um questionamento sobre a frase abaixo, de Richard Bach. Eu gostaria de explorar um pouco este tema e convidar vocês a me dizer o que pensam. Obviamente, todas as opiniões devem ser respeitadas.
“Todas as personagens, todos os acontecimentos da nossa vida estão ali porque nós os criamos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions
Pois é. É o que diz a frase de Richard Bach e é o diz, quase à exaustão, o livro “O Segredo” de Rhonda Byrne, um sucesso de venda nas livrarias de São Paulo. Não é de hoje, nem de agora, que eu questiono esta afirmação de que tudo o que acontece em nossas vidas, para o bem ou para o mal, tenha sido criado e atraído por nós mesmos, pela forma como conduzimos nossos pensamentos. É muito fácil aceitar o que aí está escrito, quando nos referimos a acontecimentos agradáveis: A aquisição de um imóvel com o qual vínhamos sonhando, a conquista daquele emprego tão desejado, a formatura dos filhos, nosso sucesso profissional e pessoal. Mas e quanto aos acontecimentos desagradáveis? E não estou me referindo, por exemplo, a termos adquirido alguns quilinhos a mais, ou não termos conseguido nos fazer amar por quem estivemos apaixonados. Eu me refiro a grandes dores. Dessas que balançam nossas estruturas, que botam à prova nossa resistência física e emocional. Eu me refiro àquela dor que testa nossos limites. Todos.
“Todas as personagens, todos os acontecimentos da nossa vida estão ali porque nós os criámos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions
No Rio de Janeiro, em Fevereiro deste ano, um crime com uma criança de seis anos, chocou o Brasil. João Helio estava no banco traseiro do carro de sua mãe, e como deveria, estava usando o cinto de segurança. A mãe foi abordada por bandidos. Conseguiu sair do carro com a filha de treze anos, mas os criminosos não lhe deram tempo para soltar o cinto de segurança que prendia João Helio, e saíram com o carro dela em alta velocidade, arrastando pelas ruas a criança pendurada pelo cinto, por sete quilômetros, matando-o aos poucos e dessa forma tão cruel. A mãe de João Hélio atraiu isso?!
Outro exemplo é o recente acidente da TAM aqui em São Paulo, que todo o mundo ficou sabendo. Ali morreram famílias inteiras. Morreram crianças, idosos e profissionais brilhantes. Alguns deles muito jovens, cheios de planos e sonhos. Essas pessoas, atraíram o acidente?! Tem também o ainda mais recente terremoto no Peru, que imagino também tenha sido noticiado no mundo inteiro. Tantas vítimas, tanta gente morta. O terremoto chegou violento, devastando a terra, devastando vidas, devastando tudo. As pessoas atingidas atraíram essa tragédia?! E eu, que há quase dez anos convivo com minha filha em coma, me digam, em nome de Deus me digam, fui eu que com meus pensamentos atraí o acidente para Flavia?! Como assim...?!
“...., todos os acontecimentos da nossa vida
estão ali porque nós os criámos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions.
A parte final desta afirmação até consigo aceitar, porque diante de uma tragédia que nos atinge sempre podemos escolher desabar ou lutar, embora, e isso há que se respeitar, nenhum ser humano é igual a outro, portanto se um desaba e outro luta, aquele que desabou merece tanto nossa solidariedade quanto a pessoa que peitou o destino, e se mantém em pé, mesmo que se agarrando a pilares invisíveis, e buscando forças lá dentro, nos confins de si mesmo.
Acredito que algumas coisas que nos acontecem, não depende de nós evitá-las. Alguns acontecimentos que dolorosamente nos modificam a vida, dependem de quem cuida da segurança de locais de uso público ou coletivo e a pessoa atingida, por algum misterioso motivo da vida, estava lá, no momento errado. Outros desses acontecimentos, nem disso dependem, como por exemplo: Terremotos, maremotos, ciclones....
“Tudo o que acontece em nossas vidas fomos nós que atraímos...”
Ou essa afirmação não é verdade, ou minha mente é mais limitada do que eu pensava e não consegue alcançar essa verdade.
E você, o que pensa disso?
“Todas as personagens, todos os acontecimentos da nossa vida estão ali porque nós os criamos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions
Pois é. É o que diz a frase de Richard Bach e é o diz, quase à exaustão, o livro “O Segredo” de Rhonda Byrne, um sucesso de venda nas livrarias de São Paulo. Não é de hoje, nem de agora, que eu questiono esta afirmação de que tudo o que acontece em nossas vidas, para o bem ou para o mal, tenha sido criado e atraído por nós mesmos, pela forma como conduzimos nossos pensamentos. É muito fácil aceitar o que aí está escrito, quando nos referimos a acontecimentos agradáveis: A aquisição de um imóvel com o qual vínhamos sonhando, a conquista daquele emprego tão desejado, a formatura dos filhos, nosso sucesso profissional e pessoal. Mas e quanto aos acontecimentos desagradáveis? E não estou me referindo, por exemplo, a termos adquirido alguns quilinhos a mais, ou não termos conseguido nos fazer amar por quem estivemos apaixonados. Eu me refiro a grandes dores. Dessas que balançam nossas estruturas, que botam à prova nossa resistência física e emocional. Eu me refiro àquela dor que testa nossos limites. Todos.
“Todas as personagens, todos os acontecimentos da nossa vida estão ali porque nós os criámos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions
No Rio de Janeiro, em Fevereiro deste ano, um crime com uma criança de seis anos, chocou o Brasil. João Helio estava no banco traseiro do carro de sua mãe, e como deveria, estava usando o cinto de segurança. A mãe foi abordada por bandidos. Conseguiu sair do carro com a filha de treze anos, mas os criminosos não lhe deram tempo para soltar o cinto de segurança que prendia João Helio, e saíram com o carro dela em alta velocidade, arrastando pelas ruas a criança pendurada pelo cinto, por sete quilômetros, matando-o aos poucos e dessa forma tão cruel. A mãe de João Hélio atraiu isso?!
Outro exemplo é o recente acidente da TAM aqui em São Paulo, que todo o mundo ficou sabendo. Ali morreram famílias inteiras. Morreram crianças, idosos e profissionais brilhantes. Alguns deles muito jovens, cheios de planos e sonhos. Essas pessoas, atraíram o acidente?! Tem também o ainda mais recente terremoto no Peru, que imagino também tenha sido noticiado no mundo inteiro. Tantas vítimas, tanta gente morta. O terremoto chegou violento, devastando a terra, devastando vidas, devastando tudo. As pessoas atingidas atraíram essa tragédia?! E eu, que há quase dez anos convivo com minha filha em coma, me digam, em nome de Deus me digam, fui eu que com meus pensamentos atraí o acidente para Flavia?! Como assim...?!
“...., todos os acontecimentos da nossa vida
estão ali porque nós os criámos. Aquilo que queremos fazer com eles, isso depende de nós.”
R.Bach in - Illusions.
A parte final desta afirmação até consigo aceitar, porque diante de uma tragédia que nos atinge sempre podemos escolher desabar ou lutar, embora, e isso há que se respeitar, nenhum ser humano é igual a outro, portanto se um desaba e outro luta, aquele que desabou merece tanto nossa solidariedade quanto a pessoa que peitou o destino, e se mantém em pé, mesmo que se agarrando a pilares invisíveis, e buscando forças lá dentro, nos confins de si mesmo.
Acredito que algumas coisas que nos acontecem, não depende de nós evitá-las. Alguns acontecimentos que dolorosamente nos modificam a vida, dependem de quem cuida da segurança de locais de uso público ou coletivo e a pessoa atingida, por algum misterioso motivo da vida, estava lá, no momento errado. Outros desses acontecimentos, nem disso dependem, como por exemplo: Terremotos, maremotos, ciclones....
“Tudo o que acontece em nossas vidas fomos nós que atraímos...”
Ou essa afirmação não é verdade, ou minha mente é mais limitada do que eu pensava e não consegue alcançar essa verdade.
E você, o que pensa disso?
17 comentários:
teorias � muito bonito
mas quando nos bate � porta uma desgra�a e pela qual estamos convictos que em nada colaboramos as coisa e asppalavras mudam de figura. Um figorino n�o serve em todos os corposas teses, ou terorias � como os hor�scopos uma vezes acertam (principalmente quando temos vontade que isso aconte�a) outras n�o
sauda�es amigas com beijos
Como todas as afirmações, esta também é relativa, nada é absolutamente verdade.
Assim dita, de forma perentória, não concordo.
Bom Domingo, Odele.
Um bjnh. pra as duas.
Muito interessante este texto....eu também penso um pouco desta forma...e tenho um tipo de vida...muito virada para essas psturas..
O absoluto é sempre muito discutível! Por isso, o melhor é lutar enquanto tivermos forças.
Odele, queria que me enviasses um Mail, porque os meu netos, enquanto eu estive fora estragam-me isto tudo. Tenho-te nos meus favoritos, em América do Sul, mas não tenho o teu Email. Agradecia que mo enviasses. Desculpa estar a utilizar este sistema, mas não consigo outro. Tenho um neto de 9 anos e uma neta de 2, pois olha, enquanto eu estive fora, fizeram deste meu computador, um verdadeiro (forróbodó), mas eles são a minha vida, adoro-os, mesmo a estragarem-me tudo. Tem paciência e faz-me esse favor, ok?
Abraços.
David,
Favor nenhum querido.
Já te enviei um e-mail com o que me pedes mas repito aqui pois não é segredo: (está em meu perfil)
odele@terra.com.br.
um beijo.
Querida Amiga,
Corro o risco de me repetir em relaçõ aos comentários acima, mas também eu considero que não há verdsdes sbsoluta, mas em muito do que nos acontece temos, por vezes, algumas culpas.
______
Obrigado por suas visitase simpáticos comentários no meu blogue
Beijinhos
Odele, pois é claro que leio todos os comentários que recebo, ainda que por vezes tarde algum tempo, respondo e visito todos, é por isso que eu tenho muitos comentários. Mas olha que não é das coisas melhores que pode acontecer, ter muitos comentários. Não é porque não seja bom, mas pelo trabalho que dá em dar a volta por casa de todos. Eu tenho dias, e não são poucos, que só faço isso: ir visitar meus amigos que me visitam. Isto, parece que não, mas dá muito trabalho. Custa muito...
Abraços para ti, minha amiga, Odele.
David Santos
Olá querida
Concordo plenamente que há máximas,ou seja verdades pensadas no absoluto,que já caíram por terra.
Em tempos passados"e ainda hoje"atribuía-se a Deus todo o tipo de calamidades e infelicidades do ser humano,como "Sua" resposta pelos pecados cometidos.Ora, se Deus é o nosso pai supremo,e tal como qualquer pai não quer inflingir dor aos seus filhos,principalmente ás crianças que são inocentes!!!
Hoje, com o conhecimento elevado que temos sobre algumas questões,nomeadamente as da natureza, sabemos que terramotos,ciclones etc,sempre existiram e são ciclicos,provocam inevitavelmente devastação e sofrimento,contra os quais nada ou muito pouco podemos fazer,apesar de haver meios tecnológicos que os podem já prever de forma a minimizar os efeitos.
Quanto aos outros,a verdade é que nós somos muito frágeis, e estamos sujeitos a sofrer danos fisicos mais ou menos graves,ou mesmo morrer sem que alguém seja responsável.Contudo,também porque cada vez mais o ser vivo e o homem menos conta,fazem-se as coisas de que ele próprio necessita de forma irresponsável,olhando apenas ao lucro e não á segurança, e acontecem os acidentes que nos destroem fisica e emocionalmente,e ninguém é obrigado a assumir as consequências.
Apenas para concluir que nós não podemos atrair aquilo que não desejamos,nem aos nossos inimigos.
Como se explicaria então,o que acontece de mal com os animais irracionais,se eles não pensam,se apenas seguem os instintos primários de sobrevivência?
Não posso mesmo acreditar que somos culpados conscientes ou inconscientes de tudo que nos acontece.Claro que se vou a conduzir a alta velocidade,eu sei que tenho grandes possibilidades de ter um acidente, e aí sim,posso estar a atrair a mimha desgraça e a de outros que nada fizeram para tal.Isso nós devemos e podemos evitar,ou seja,se procedermos todos com civismo e respeito pelas normas e direitos dos outros,
muitas desgraças não aconteceriam.
Mas não tenhamos ilusões,porque a humanidade cada vez está mais egoísta,individualista,insensível, e mais virada para o vil metal.
Talvez por estar a viver uma fase menos boa, escreva de uma forma tão derrotista,mas é o que me vai na alma em resposta ao teu apelo.
Um grande beijinho para ti e Flávia
Tremo só de pensar em certas factos («programados» ou não) e tudo o que envolva crianças me choca verdadeiramente - ao ponto de me tirar o sono - e muitas vezes me pergunto se isto (leia-se mundo, terra, planeta) tem a alguém a dirigi-lo, porque se há alguém a dirigira isto só pode ser muito cruel - que me desculpem os crentes, mas às vezes até duvido daquilo que eu próprio acredito...
Muitos beijinhos, Odete, e obrigado por conseguires falar destas coisas!!
olá tudo bem'
concordo com o que diz, quando não existe amor, nem um minimo de condições o melhor é cada um seguir seu caminho, sem guerras
saudaçõe com beijos
E haja força para aguentar certas coisas que nos acontecem por mais que tentemos evitá-las.
Amiga,
Fiz um novo post, e quando vc tiver um tempinho passa lá em casa tomar um cafezinho e trocar umas idéias.
Ah, gostaria de pedir sua atenção para o blog do meu amigo:
http://deretourmp.blogspot.com/, ele escreve coisas lindas, tenho certeza que vc, assim como eu, irá gostar e fará tb um novo amigo. Amizade nunca é demais não é?
Abraço pra vc.
Fique com Deus.
Deixo hoje o meu abraço às duas (e vou votar,claro)!
Acho que teoria maior que essa, é a de que toda regra tem excessão...
E eu entendo bem o seu questionamento... Minha família também não esperava por tanta dor.
Que pretensão a nossa achar que descobrimos um segredo absoluto! completo, uma esfera perfeita...
Faltam tantas partes para que ela se complete...
Concordo plenamente contigo. O que acontece nas nossas vidas não depende só de nós. Não fomos ñós que atraímos, claro que não.
Beijinhos para ti e para a Flávia.
Fatalidade? É um pensamento por vezes contraditório...Por mais que eu tente acreditar em fatalidade; coisas como acidentes em grandes proporções, cataclismas, é difícil acreditar que ai tem a mão do que chamam de Deus. Então pergunto: O que somos? Apenas uma massa humana a caminho do matadouro feitos boi de corte? Qual o propósito?
No que se refere a cataclismas, sabemos que em algumas regiões ocorre o deslocamento de placas tectônicas, causando terremotos, maremotos, mas quando essas tragédias ocorrem por alguma falha humana, eu não tenho explicação
Azuleijos antigos portugueses, dos quais somos muito ricos neste dominio
Um fontan�rio junto ao mar, lembrando as descobertas
sauda�es amigas com beijos, tambem para a Fl�via
Olá
Eu gosto da frase, porque reflecte o que sinto no momento. uma vontade de decidir e um pânico das consequências. Mas não decidir faz de mim uma pessoa infeliz e o que decidir tmabém...
São encruzilhadas da vida
Gostei do seu blog
Jasmimdomeuquintal.blogspot.com
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